sexta-feira, 25 de julho de 2008

Déjà Vu

If you thought it was just a trick of the mind, prepare yourself for the truth.



Filmes sobre viagem no tempo costumam me atrair e, apesar de tudo, não são muito comuns. Bons filmes sobre viagem no tempo, são raros. Assim como filmes policiais, que são mais comuns, mas, de qualquer forma, Deja Vu consegue misturar os dois tipos, fazendo um filme ótimo. Um suspense em dois tempos, passado e presente, aonde o presente é incerto e o passado é o alvo.

Três coisas são apresentadas a Doug Carlin (Denzel Washington, claro, filme policial sem ele não é filme policial), um agente da ATF, a primeira delas viria a se conectar com a segunda, é um caso de uma barca explodida, intencionalmente. A segunda coisa é outro caso, de uma moça que foi queimada e jogada no rio. A terceira coisa faz o enredo do filme perfeito como é: uma máquina, um supercomputador, um buraco-de-minhoca que é apresentado a Doug como apenas um monitor, satélites... Desconfiante, claro, mas se eu contar o que acontece com esse diabo estarei revelando parte do filme, e sairei do propósito do blog.

Não dá para deixar passar despercebido uma perseguição policial cheia de adrenalina, porém... quatro dias atrasada!

Praticamente sem perder o suspense um segundo sequer, apenas do fim do filme e, mesmo assim, deixar um ar de incompreensão no ar, que nos faz pensar sobre todo o paradoxo aplicado e acompanhar como as mais simples coisas se encaixam, um ótimo filme.



PS: Se você viu o clipe acima e sentiu que já conhecia a trilha sonora, não é só uma coincidencia, é um Deja Vu.
PS2: Mentira minha, é que a trilha sonora do trailer é a mesma de Jogos Mortais. Estranho, né?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Extermínio & Extermínio 2

Extermínio
His fear began when he woke up alone. His terror began when he realised he wasn't.



Acordar num hospital 28 dias depois já é uma coisa ruim, que daria o enredo de um filme. Acordar num hospital 28 dias depois e estar sozinho (na cidade inteira) daria um filme ótimo e, para somar, um vírus mortal.

Assim como Eu Sou a Lenda, que mais tarde comentarei nesse blog, metrópoles como New York ou London vazias me dá um arrepio na espinha! Sair caminhando pelas ruas da cidade devastada deve ser uma sensação incrivel, nesse caso, de terror! Extermínio, de titulo inglês 28 Days Later (malditos tradutores, os titulos ficam esquesitos), leva adrenalina do começo ao fim!

Acordar numa Londres vazia, encontrar um grupo de pessoas doentes, ter de correr e correr muito. Somado da direção boa do filme, de todos outros fatores, faz de Extermínio um filme ótimo, que mostra raiva, e muita raiva!

E quando tudo parece ocorrer bem, o terror apenas começou!

Extermínio 2
Quarantine. Eradication. Sterilization. Re-Population. Re-Infection.



28 Weeks Later, ainda melhor que o segundo, com a mesma excencia, muita adrenalina e raiva! Um homem covarde e mentiroso, tentando reunir a familia à todo custo e, apesar disso, apenas mostrando o quão sujo é. Sua esposa, imune ao virus, e uma Inglaterra voltando a ser poava.

Um erro... Código Vermelho!

Reinfecção, a partir do centro mais "saudável", horror, novamente, adrenalina, e mais raiva ainda! Melhor ainda, mais abafado e claustrofóbico! Os filhos de Don, covarde que eu já apresentei, saem da colônia para procurar a antiga casa e pegar antigas coisas, encontram a mãe, a mãe que foi deixada para trás e que tem imunidade ao virus. A chave para o fim do recomeço.

Mais digno impossivel para continuar o primeiro!

terça-feira, 22 de julho de 2008

O Labirinto do Fauno

"What happens when make-believe believes it's real?"



Não é sempre que vemos um bom filme internacional que não tenha vindo dos Estados Unidos, da Europa... Não acredito que apenas nesses lugares estejam as boas idéias, mas apenas nesses lugares está a valorização e oportunidade para elas. Quando um filme como Labirinto do Fauno, sob titulo original de El Laberinto del Fauno, surge de algum cantinho da Espanha. Logo na seleção de idiomas do DVD nos deparamos com isso, o unico idioma do audio é "Castellano".

Pegue todos os contos de fadas que já leu ou ouviu e esqueça eles, imagine você com seis anos de idade, um conto de fadas completamente novo e, ao mesmo tempo, perfeito para sua idade real. Acrescente nele a Espanha fascista de 1944, violência, mágica, e uma menina, Ofelia, assim como você perante esse filme: amando contos de fadas.

Com um dos anti-heróis que fazem parte dos meus prediletos (agora), o Capitão Vidal, homem calculista, orgulhoso, frio, que zela pela sua criança e ao mesmo tempo consegue ser doentio com tudo!


Um dos personagens mais criativos e bizarros que já vi na vida.


Afinal, em que tipo de contos você vê mostros comendo fadas e soldados chamando todo mundo de "hijo de puta"?!

Nota 8,1. Amei.